domingo, 4 de junho de 2023

APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DA FAMÍLIA MARINHO

 


AUTOR: MARCOS PINTO

A primeira notícia de um componente desta tradicional família a pisar o solo Apodyense data de 17 de novembro de 1688, quando o Ouvidor Marinho inseriu em vilas os índios Tapuias Paiacus, encarregado para esse fim, na margem esquerda da Lagoa Itaú, antiga denominação da atual Lagoa do Apody. O local em que os índios foram vilados recebeu mais tarde a denominação de “Córrego da Missão de São João Batista.”

Compulsando o livro denominado de “Atestados de Óbitos das Várzeas do Apody 1766-1776” lavrado pelo 1° Cura das Várzeas do Apody, o Pe. João da Cunha Paiva que se encontra sob veneranda guarda do IHGRN- Pasta n°32, encontrei o Sr. João Dantas Marinho residindo na Aldeia do Apody em 1776. Já em 18 de novembro de 1739 o Tenente-Coronel Gaspar Barbosa Marinho recebia a concessão de Carta de Data e Sesmaria, ganhando a doação de três léguas de comprimento por uma de largura nas paragens conhecidas como Riacho do Canto e Riacho dos Quintos, entre duas serras, na Ribeira do Apody. Apesar de incontidas investidas nos liames toponímicos dos sertões do Apody não nos foi possível localizar estas terras como também o elo genealógico deste intrépido desbravador. Em sua petição requerendo esta data de Sesmaria consta que residia no distrito da Ribeira do Apody (vide Sesmaria n°195- 2° Vol – FVR – CM)

Outra vertente da família Marinho encontra-se na descendência do TenGeneral Francisco de Souza Falcão e do Capitão Leandro Bezerra da Cunha. De certo temos um filho de Leandro por nome de Gonçalo Marinho Cavalcanti. Na concessão de Carta de Data e Sesmaria ao Tenente-General. Francisco de Souza Falcão, datada de 05/10/1745, consta que o mesmo era morador na Aldeia da Missão do Apody. (vide sesmaria n° 352- 3° vol – FVR –CM – maio de 2000).

Adentrando os liames genealógicos temos de concreto a origem dos Marinho que encontram-se dispersos em Apody e Caraúbas, partindo de documentos oficiais irrefutáveis, tais como inventários, livros de batizados e de óbitos existentes no 1° Cartório do Apody e, na Matriz da mesma cidade.

Nos vetustos inventários Apodyenses de 1830 encontrei referência a este, dando conta de que o mesmo residia na Província da Paraíba, contudo, sem identificar a cidade ou vila. Na contemporaneidade deste ano, encontrei em pesquisa efetuada na “Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (vol. XVII)” que traz a resenha histórica dos municípios do RN e da PB, editada pelo IBGE em 1960, referência a Manoel da Costa Travassos à fls.269, na resenha histórica da cidade de Ingá-PB:

“...afirma Coriolano de Medeiros, no seu “Dicionário Corográfico do Estado da Paraíba”: “Ingá tem sua história sujeita a controvérsias, de vez que diferem as opiniões a respeito de seus fundadores. Asseguram uns que um certo português Manoel da Costa Travassos obtivera em tempo remoto, permissão para explorar àquelas terras, ali fixando residência, dedicando-se à criação de gado e agricultura.”

Casou-se com Leandra Martins de Macedo, entre os anos de 1745 a 1750, filha de João Marinho de Carvalho (residente no Assu) e Ana Martins de Macedo.

Manoel e Leandra foram pais de: F.01- Tenente Manoel João de Oliveira – casou-se com Antonia Maria de Jesus, filha do Alferes José Fernandes Pimenta e Josefa Maria da Conceição (segundo o Historiador Raimundo Soares de Brito, em seu célebre livro “Alferes Teófilo Olegário de..., Manoel João residia no sítio “boqueirão do brejo do Apody.”). São pais de:

N.01- Tenente Francisco Marinho de Oliveira N. 02- Joaquina Mariana de Jesus – casada com Vicente Ferreira Pinto (1°)

N.03- Ana Martins de Oliveira- nasceu a 20/05/1776, casou-se com o Sr. Francisco Xavier Cavalcanti no sítio “Brejo do Apody” a 27/11/1805

N.04- Maria do Ó- nasceu a 13/04/1772, casou-se com Francisco José de Albuquerque em Apody a 08/05/1801.

N.05- José Simões de Oliveira – nasceu a 08/02/1784, casou-se com Ana Borges de Andrade (filha de Gonçalo Borges de Andrade e Maria de Jesus Martins) em 27/09/1803.

DO TENENTE FRANCISCO MARINHO DE OLIVEIRA:

Aqui começa o extenso rol de descendentes com a denominação familiar Marinho. Nasceu o Tenente a 04/07/1794 no sítio “Boqueirão do Brejo do Apody” e faleceu no sítio “Joazeira” – Várzea do Apody, a 04 de Janeiro de 1859.

Casou-se com Josepha Maria da Conceição, filha de Francisco da Costa de Morais e Ignácia Maria da Conceição. Este Francisco de Morais era filho do Capitão Antonio de Morais Bezerra e Maria José da Cunha, fundadores, com Sebastião Machado de Aguiar, da povoação de São Sebastião de Mossoró. (vide “Velhos Inventários do Oeste Potiguar – Marcos Filgueira – CM – séria c – vol. 740 – pág 37 – 1992)

Francisco da Costa Morais faleceu em 1849 e sua esposa Ignácia faleceu em 1854

Do casamento do Tenente com Josepha tem origem a vastíssima família Morais Marinho, dispersos nas várzeas do Apody como areia no deserto, e Marinho da Mota, d. Josepha Maria da Conceição faleceu no sítio Joazeiro a 08 de maio de 1863

FRANCISCO MARINHO E JOSEPHA SÃO PAIS DE:

F.01- Antonio Marinho de Oliveira:

• Casou-se com Francisca Florentina.

• Residiam no sítio “Boa Vista”, termo do Assu e Freguesia do Campo Grande-RN.

F.02- Carlota Joaquina de Oliveira:

• Casou-se com Joaquim Felício de Souza.

 

• Residiam no sítio “Cabôclo” – Apody-RN.

F.03- Francisco Marinho de Oliveira Júnior:

• Casou-se com Joana Gomes ou Joana Antonia da Costa

• Residiam no sítio “Joazeiro”.

 • F.04- Antonia Carolina de Oliveira:

• Nasceu em 1829.

• Em 1859 ainda encontrava-se solteira.

F.05- Augusta Joaquina de Oliveira:

• Casou-se com João Fernandes Vieira, filho de João Fernandes Vieira e Isabel Maria do Espírito Santo.

• Residiam no sítio do Padre (Apody).

F.06- Maria Leopoldina de Oliveira:

• Casou-se com Vicente Ferreira de Freitas.

• Residiam no sítio “Boa Esperança”, termo do Assu, freguesia do Campo Grande-RN.

F.07- Manoel João de Oliveira (2°) – vulgo “Manoel Marinho”

• Repete o nome do avô paterno.

• Nasceu em 1832.

• Em 1859 encontrava-se solteiro com 28 anos.

• Casou-se com Joana Baptista de Oliveira.

• Residiam no sítio “Joazeiro”.

F.08- Martiniano Marinho de Oliveira:

• Nasceu em 1833. Residiam no sítio “Joazeiro”.

• Casou-se com Maria Ferreira da Mota.

F.09- Francisca Joaquina de Oliveira:

• Casou-se com Manuel Daniel de Brito, filho do Capitão Simão Gomes de Brito e Maria Madalena de Medeiros.

• Residiam no sítio “Joazeiro” (Apody).

F.10- João Marinho de Oliveira:

• Nasceu em 1835.

• Casou-se com Antonia Maria de Oliveira.

• Residiam no sítio “Joazeiro”.

F.11-Domingos Marinho de Oliveira:

• Casou-se com Maria Francisca da Conceição ou Mariada Costa da Conceição.

• Residiam no sítio “Joazeiro”. F.12- José Marinho de Oliveira (1° deste nome):

• Nasceu em 1836.

• Casou-se em 1° núpcias com Antonia Ferreira da Mota (filha de Antonio Manoel da Mota e Josefa Maria da Conceição). São pais de:

N.1- Pedro José Marinho: casado com Lúcia Maria Conceição. São pais de:

BN.1 - Francisca Maria da Conceição: casou-se com Raimundo Casado de Oliveira. Faleceu de parto no sítio “Baixa Fechada” a 22/06/1915, aos 27 anos de idade.

São pais de: TN.1 -Isauro Camilo de Oliveira – nasceu em 1906. TN. 2- Maria – TN. 3-João. TN.4-Ricarte

 

N.02- Manoel Marinho de Oliveira – casado com Antonia Rufina de Oliveira. São pais de: BN.02- Silvério Morais Marinho casado com Guiomar..(do Ceará). N.03- Maria- casada com Simplício Ferreira Lima. (obs: o Sr. José Marinho de Oliveira faleceu na “várzea do Junco (Apody)” a 09/01/1908, aos 73 anos de idade. Casara-se em 2° núpcais com a cunhada Francisca da Mota Ferreira, com quem teve 10 filhos).

 

F.13- Sebastião Balbino de Oliveira ou Sebastião Marinho de Oliveira: • Nasceu em 1838. • Residia no sítio “Joazeiro”. F.14- Francisco das Chagas de Oliveira: • Nasceu a 22/07/1840. • Residia no sítio “Joazeiro”. F.15- Bárbara Maria de Oliveira: • Nasceu a 04/12/1842. • Residia no sítio “Joazeiro”. F.16- Isabel Balbina de Oliveira: • Nasceu em 1844. • Residia no sítio “Joazeiro”. OBS: Estes filhos deixaram vasta descendência em Apody, Caraúbas, Assu e Campo Grande.

OBSERVAÇÃO:

O F.12- José Marinho de Oliveira casou em 2° núpcias com Francisca da Mota Ferreira, irmã de sua 1° esposa, ambas filhas de Antonio Manoel da Mota e Josefa Maria da Conceição. José faleceu no lugar denominado “Várzea do Junco”, zona rural de Apody, a 09/01/1908, aos 73 anos de idade, e sua esposa 2° Francisca faleceu no sítio “Baixa Fechada” a 04/05/1931 aos 81 anos de idade.

José e Francisca são pais de: N.01- Vicente Marinho de Oliveira – casou com Maria Francisca da Mota. N.02- Joana Marinho – é a mesma Joana Antonia de Oliveira. N.03 - Braz Marinho de Oliveira – são pais de Júlio Marinho. Casous-e com Francisca Ferreira da Mota. N.04 - Rosa Amélia – faleceu em estado de solteira. N.05 - Maria Conceição de Oliveira – casou com o Sr. José Carlos da Costa, natural da cidade de Almino Afonso- RN, antiga Vila Caieira. N.06 - Maria Mercês de Oliveira – casou com João Batista da Mota. N.07 - José Marinho da Mota – casou com sua sobrinha Zulmira Marinho, filha de seu irmão Pedro José Marinho e Lúcia Maria da Conceição. N.08 – Angélica Francisca da Mota – casou em 1° núpcias com Manoel Antonio da Mota. Casou em 2° núpcias com Pedro Lúcio da Silva Alencar. N.09 – Maria do Patrocínio – casou com José Antonio da Mota. São pais de: BN . 01 – Raimundo Mota: casou com sua prima Camila, filha de Raimundo Marinho e... N.10 – Ana Marinho: casou com Manoel Matoso do Nascimento. Residiam no Ceará, no lugar denominado “Pereiro”.

Vê-se assim que, a tradicional família Marinho, do Apodi e região Oeste, tem origem no Capitão João Marinho de Carvalho e Ana Martins de Macedo. Apodi tinha vasto relacionamento com o Assu, dado as investidas do terço dos paulistas instalado no Assu desde 1698, com parte instalado em Apodi durante a famosa “Guerra dos Bárbaros”

Dado que o vastíssimo entrelaçamento com as família Mota e Morais representa a maior família da Vetusta e Histórica Ribeira do Apodi. O respeitável comerciante apodiense estabelecido na Praça de Mossoró, Salvador Marinho costumava enfatizar – em suas costumeiras poucas e boas – Que “Mota, Morais e ‘Marim’ cada vez mais ruim”.

FONTE – DR. MARCOS PINTO, MAIOR PESQUISADOR DE APODI E REGIÃO



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

FAMÍLIA DE CHICO PAULO DE APODI



FRANCISCO PAULO FREIRE
Natural de Apodi-RN, nascido em 18 de janeiro de 1927, filho de  Francisco Eduardo Freire e de Francisca Cristina Freire, casado com Benedita Ferreira Freire, natural de Catolé do Rocha-PB, nascida em  8 de março de 1933, filha  Miguel Ferreira de Araújo e de Maria Antônia, com os seguintes filhos:
 1 – LUIZ GONZAGA FREIRE, nascido em 21 de junho de 1956, casado com INALDA MARIA DA SILVA FREIRE.
2 – FRANCISCO PAULO FREIRE FILHO, nascido em 17 de agosto de 1959, casado com MARIA SOLANGE E SOUZA, natural de Apodi, nascida a 3 de janeiro de 1960, filha de Luiz Antônio de Souza e de Maria Necy Noronha e Souza.
3 – TARCÍSIO PAULO FREIRE, nascido em 14 de dezembro de 1960, casado com Raimunda Ferreira Freire, nascida em 5 de outubro de 1962, flha Francisco Joaquim Sales (23/11/1914 – 07/12/1987) e de Raimunda Ferreira Silva (01/05/1918).
4 – MARIA ZELIA FREIRE PINTO, nascida a 05 de maio de 1952, casada com Afeu Dantas Pinto, natural de Apodi, nascido a 17 de novembro de 1943, filho de  Custódio Dantas Pinto e de Francisca Diógenes Pinto.
5 – MARIA NEIDE FREIRE DE ARAÚJO, nascia em 15 de janeiro de 1963, casada com  Francisco Batista de Araújo, natural de  Caicó, nascido em 28 de fevereiro de 1955, filho de  Celso Mauricio da Silva e de  Benedita Laurinda de Araújo.
6 – ANTONIO CRISTIAN FERREIRA FREIRE, nascido em 20 de novembro de 1975
7 – JAIRO CÉSAR, nascido em  16 de julho de 1974.
8 - Dr. IVO FREIRE DE ARAÚJO, nascido em 21 de maio de 1953, casado com Angela maria de Melo Freire, natural de Apodi, filha de  Luiz Gonzaga de Melo  e de Anailde Freitas Melo. Ex-prefeito do Apodi

segunda-feira, 14 de março de 2016

LANÇAMENTO DO LIVRO PATRONOS, ACADÊMICOS E SÓCIOS CORRESPONDENTES DA ACADEMIA APODIENSE DE LETRAS

O STPM JOTA MARIA CONVIDA AOS APODIENSES PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO "PATRONOS, ACADÊMICOS E SÓCIOS CORRESPONDENTES DA ACADEMIA APODIENSE DE LETRAS", ÀS 19 HORAS DO DIA 23 DE MARÇO DE 2016, NA AABB DE APODI. VALOR DO LIVRO: 25 REAIS

domingo, 14 de fevereiro de 2016

PATRONOS, ACADÊMICOS E SÓCIOS CORRESPONDENTES DA ACADEMIA APODIENSE DE LETRAS

Atenção apodienses quero informar que  meu próximo livro intitulado de “PATRONOS, ACADÊMICOS E SÓCIOS CORRESPONDENTES DA ACADEMIA APODIENSE DE LETRAS” já está no prelo, com 162 páginas. A capa será em policromia e logo, logo estará à venda na cidade de Apodi, cujo valor de cada exemplar será de R$ 30.00. Vá juntando  um dinheirinhos para comprar a minha obra literária que será de suma importância para o Apodi.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Famílias Ferreira Nobre, Seabra de Mello e Pelinca: apontamentos genealógicos

             Manoel Ferreira Nobre - Memorialista Potiguar, escreveu o livro Breve Notícia sobre a Província do Rio Grande do Norteé neto do tenente coronel Vicente Ferreira Nobre.

O tenente coronel Vicente Ferreira Nobre era natural da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal/RN, onde nasceu provavelmente em 1777 e falecido em 15 de outubro de 1861, aos 84 anos de idade. Era filho do casal Francisco Xavier Barbosa, natural do Rio Grande do Norte, nascido por volta de 1752 e falecido em 24 de dezembro de 1795 com 43 anos de idade, e Rita Maria de Jesus, natural do Estado de Pernambuco, casados em 01 de novembro de 1770 na Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação. O capitão Vicente Ferreira Nobre destacou-se no episódio do qual decorreu a renúncia do primeiro presidente da província (estado) do Rio Grande do Norte – Thomaz de Araújo Pereira.

Contraiu matrimônio por volta do ano de 1797 com Ana Rosa de Azevedo, nascida provavelmente em 1785 e falecida em 1867 com 82 anos de idade, filha de Manoel Antônio de Azevedo, natural de Basto, do Arcebispado de Braga, Portugal, e de Francisca Antônia de Melo, nascida por volta de 1762 e falecida em 24 de setembro de 1827, estes casados em 04 de novembro de 1773, neta paterna de Baltazar Gonçalves e de Francisca da Silva, naturais de Portugal, e neta materna de avô incógnito e de Antônia dos Reis.

O casal é tronco das famílias Ferreira Nobre e Seabra de Mello, estabelecidas no estado do Rio Grande do Norte e atualmente desdobradas em outras várias famílias.

1 - Juliana Ferreira Nobre, nascida aos 18 de junho de 1798, batizada aos 29 de junho de 1798, e os padrinhos foram o avô materno e a avó paterna. Juliana permaneceu solteira.

2 - Manoel Ferreira Nobre, batizado aos 01 de julho de 1800, e os padrinhos de Batismo foram o avô materno Manoel Antônio de Azevedo e Inácia Maria, solteira. Contraiu matrimônio aos 02 de julho de 1820 na Matriz de Natal/RN com Inácia Joaquina de Almeida, filha de José do Rego Bezerra, falecido em 01 de maio de 1847, e de Antônia Úrsula de Melo, estes casados em 21 de dezembro de 1802, neta paterna de Braz de Almeida Botelho e de Joana do Rego Bezerra, neta materno do capitão José da Costa Pereira e de Inácia Úrsula de Melo, estes casados em 21 de novembro de 1772, bisneta materna (Por parte do avô materno) de Simão Pereira da Costa, natural de Portugal, e de Francisca Barbosa Aranha Valcácer, e bisneta materna (Por parte da avó materna) de Alexandre de Melo Pinto e Brázia Tavares Fonseca, sendo o casamento celebrado pelo Pe. Francisco Antônio Lumachi de Melo, perante as testemunhas o governador José Inácio Borges e o Juiz José do Rego Bezerra.

              Do casamento de Manoel Ferreira Nobre com Inácia Joaquina de Almeida nasceram os filhos:

               a) Manoel Ferreira Nobre, memorialista e escritor, que na casa de residência de Maria de Andrade contraiu matrimônio às 19 horas do dia 02 de maio de 1842, com Olímpia Geralda de Andrade, filha natural de Inês Cipriana Geralda de Andrade, e o celebrante do casamento foi o Pe. Bartolomeu da Rocha Fagundes, perante as testemunhas Basílio Quaresma Torreão e Antônio José de Moura.

               b) Francisca Ferreira Nobre, que casou aos 18 de agosto de 1837 com João Gomes da Silva, filho de Manoel Gomes da Silva, já falecido, e de Joana Batista Xavier, e o celebrante foi o Pe. Simão Judas Tadeu, perante as testemunhas João José Ribeiro de Aguiar e Antônio de Cerqueira de Carvalho.

              c) Maria Ferreira Nobre, que casou aos 25 de agosto de 1839 com o próprio tio paterno legítimo João Ferreira Nobre, filho do capitão Vicente Ferreira Nobre e de Ana Rosa de Azevedo, e o casamento foi celebrado pelo Padre Alexandre Ferreira Nobre, perante as testemunhas Joaquim Ferreira Nobre Pelinca e Antônio Rafael Seabra de Melo.

3 - Vitorino Ferreira Nobre, nascido aos 15 de outubro de 1802, batizado aos 02 de novembro de 1802, e os padrinhos foram o capitão mor Geraldo Saraiva de Moura, morador no Apodi (Por procuração de Manoel de Torres Frazão, filho de Antônio da Câmara e Silva), e Aguida Maria de Albuquerque, por procuração que apresentou o seu esposo Manoel José da Costa Monteiro, naturais do Estado de Pernambuco.

4 - Joaquim Ferreira Nobre Pelinca, batizado aos 10 de agosto de 1805 na Matriz de Natal pelo Pe. Simão Judas Tadeu, e os padrinhos foram o capitão Antônio Ferreira, casado, e Joana Batista de Azevedo, solteira. Joaquim Ferreira Nobre Pelinca contraiu matrimônio contra a vontade de seu pai, conforme consta curiosamente da certidão de matrimônio na data de 08 de novembro de 1830, com Bernadina Luíza da Conceição, filha de Manoel Joaquim Ribeiro e de Isabel de Barros da Cunha Caminha, e o celebrante foi o Pe. Manoel Pinto de Castro, perante as testemunhas Joaquim Xavier Garcia de Almeida e José Lucas Soares Raposo da Câmara.

5 - Alexandre Ferreira Nobre, Padre, batizado aos 18 de julho de 1813 na Matriz pelo Pe. João Gomes de Melo, e os padrinhos foram os avós maternos Manoel Antônio de Azevedo e Francisca Antônia de Melo. Embora religioso, o padre Alexandre deixou enorme descendência que atualmente se espalha por toda região da Grande Natal.

 6 - Alexandrina Francelina Ferreira Nobre, irmã gêmea do padre Alexandre Ferreira Nobre, foi batizada aos 18 de julho de 1813 na Matriz pelo padre João Gomes de Melo, sendo padrinhos os irmãos mais velhos Manoel Ferreira Nobre e Juliana Ferreira Nobre. Alexandrina Francelina Ferreira Nobre casou-se na residência de Alexandre Tomaz Seabra de Melo, aos 08 de dezembro de 1849 com Pedro Paulo Vieira de Melo, filho de Nicolau Joaquim de Miranda, natural cidade da Paraíba (João Pessoa), e de Bernarda Florência Vieira, natural de Extremoz/RN, estes casados em 26 de junho de 1827, neto paterno de Antônio José e de Micaela da Silva, e neto materno de Pedro Paulo Vieira e de Ana Antônia de Melo, o casamento foi celebrado pelo padre José Alexandre Gomes de Melo, perante as testemunhas José Alexandre Seabra de Melo e Alexandre Tomaz Seabra de Melo.

               Do casamento de Alexandrina Ferreira Nobre com Pedro Paulo Vieira de Melo nasceu a filha Joaquina Vieira de Melo, que por sua vez casou aos 24 de julho de 1886 com Francisco Carlos Pinheiro da Câmara.

 7- Maria Ferreira Nobre, batizada aos 04 de setembro de 1814 pelo padre Simão Judas Tadeu, e os padrinhos foram o alferes Antônio Freire de Amorim e a sua mãe Inácia Gomes.

 8 - Rita Ferreira Nobre, batizada aos 12 de setembro de 1822 na Matriz de Natal pelo padre Feliciano José Dorneles, e os padrinhos foram o alferes Luiz Teixeira da Silva (Por procuração do alferes José dos Santos) e Catarina Duarte Xavier (Por procuração de Francisca Ferreira Nobre, sua irmã). Rita Ferreira Nobre contraiu matrimônio com Joaquim José da Costa.

9 - Ana Ferreira Nobre foi batizada aos 18 de fevereiro de 1824 pelo padre Feliciano José Dornelles, e os padrinhos foram Manoel da Silva Pereira e a esposa. Ana Ferreira Nobre contraiu matrimônio aos 18 de julho de 1842 com Miguel Rufino de Souza Caldas, viúvo de Quitéria Joaquina de Souza, e filho de Antônio José de Souza Caldas e de Josefa Maria de Nazareth. O casamento foi realizado em casa de residência de seu irmão Joaquim Ferreira Nobre Pelinca, celebrado pelo padre Alexandre Ferreira Nobre com licença do padre João Leite de Pinho, perante as testemunhas Tomaz Cardoso de Almeida e Rafael Arcanjo Galvão.

10 – João Ferreira Nobre, que casou aos 25 de agosto de 1839 com a sobrinha Maria Ferreira Nobre, filha de Manoel Ferreira Nobre e de Inácia Joaquina de Almeida, sendo celebrante o padre Alexandre Ferreira Nobre, irmão do noivo e tio legítimo da noiva, perante as testemunhas Joaquim Ferreira Nobre Pelinca e Antônio Rafael Seabra de Melo.

11- Clara Ferreira Nobre, casada aos 17 de agosto de 1833 na Matriz de Natal/RN com Alexandre Tomaz Seabra de Melo, filho do capitão mor José Alexandre Gomes de Melo e de Joana Evangelista Seabra, o celebrante foi o padre Manoel Pinto de Castro, perante as testemunhas José Alexandre Seabra de Melo e Joaquim José Pinto, casados, com dispensa de parentesco de sanguinidade no 4º grau.

12 - Joana Ferreira Nobre, casada aos 23 de maio de 1839 na casa paterna com Antônio Rafael Seabra de Melo, filho do capitão mor José Alexandre Gomes de Melo e de Joana Evangelista Seabra, e o celebrante foi o padre Alexandre Ferreira Nobre, perante as testemunhas Dr. Basílio Quaresma Torreão e o capitão José Alexandre Seabra de Melo.

13 - Vicente Ferreira Nobre Filho, que casou com Joana Rodrigues Teixeira Varela, natural de Extremoz – RN.

14 – Antônio Ferreira Nobre, que foi Tenente de Cavalaria.

FONTE - HISTORIA E GENEALOGIA, DE ANDERSON TAVARES LIRA - O MELHOR DO RIO GRANDE DO NORTE EM GENEALOGIA

quarta-feira, 23 de julho de 2014

FAMÍLIA PERDIGÃO EM MOSSORÓ

MARIA TAVARES PERDIGÃO, natural de Campina Grande, Estado da Paraíba, nascido no dia 26 de maio de 1920 e faleceu em Mossoró no dia 23 de maio de 1977. Filha de  BELARMINO TAVARES DE ARAÚJO   de JOSEFA FELIPE. Casou-se  em Campina Grande, com  

Senhor BOANERGES PERDIGÃO, natural de Fortaleza-CE, nascido em  7 de setembro de 1909, filho de JOSÉ BPENDIGÃO e de ADELAYDE PONTES PERDIGÃO, nascendo dessa união três filhos.Esse casal chegou em Mossoró em 1948, quando montou uma oficina de fabricação de molas de automóveis e caminhões. Boanerges em Mossoró era tratado como “SUJEITO”. Construiu uma Churrascaria denominada de “O SUJEITO”, situada  a margem esquerda do rio Mossoró, que  alcançou bastante sucesso como ambiente de lazer para os mossoroense. Ele faleceu no dia 01 de setembro de 1971, na cidade de Mossoró.
FONTE - GAZETA DO OESTE E RUAS E PATRONOS DE MOSSORÓ, DE RAIMUNDO SOARES DE BRITO

BOANERGES PERDIGÃO JÚNIOR

BOANERGES PERDIGÃO JÚNIOR, filho do casal BOANERGES PERDIGÃO e MARIA TAVARES PERGIGÃO,  formado em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Boanerges se dedicou por muito tempo ao esporte, chegando a ser professor do Estado, mas foi na cultura que Boanerges se identificou, participando da criação e execução de grandes eventos e espetáculos da cidade Mossoró, atual diretor da Escola de Artes de Mossoró.
FONTE - TCM, MOSSORÓ

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